terça-feira, 28 de maio de 2013

Para a alma não há cura!

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Para a ferida, merthiolate. Para dor de dente, analgésicos. Para passar o frio, chá de hortelã e cobertor. E para os males da alma? Que remédio tomar para curar aquilo que a gente sente e não vê?

Perguntas sem resposta, direções opostas, parece que nada faz sentido. Qualquer besteira que eu perco parece demais. Qualquer coisa que eu acho não me faz mais capaz. Cada passo que eu dou achando que é certo sempre preciso voltar e recomeçar, como se o fim nunca fosse chegar. Retroceder pra pegar impulso e não ir tão longe, se frustrar. Para essas dores que o remédio não existe e se existe eu não vejo, me pergunto, um irá existir?

Por quanto tempo ainda vai ter que doer pra eu me provar que eu posso suportar? Quantos caminhos errados vou ter que seguir para me achar? Quantas lagrimas vou precisar derramar para valorizar um pequeno sorriso? E se não valer a pena? E se tudo tiver sido em vão?

Dentro do meu corpo tem uma alma que pende pedindo socorro, pedindo ajuda, pedindo como um mendigo qualquer proteção, e o medo sempre me afasta da mão que se estende por não entender no gesto sinceridade. Pra essas dores da alma acho que não há remédio, não há cura. A vida então é isso mesmo o que vivemos, prazer, dor, sensações, loucura!

Tamires Correia