domingo, 23 de outubro de 2016

Quando o riso vem sem suspense no meio da paisagem e todo encanto ilumina. Quando fazemos do simples uma lembrança boa. E a vida, cheia de peças que se encaixam, nada falta. Quando o carinho vai além do diálogo, a pele grita em arrepio e a boca cala. Surpreendentes são as entregas que nosso corpo não espera nem se desespera, mas, reaje de alma desnuda. E os improvisos risonhos que não seguem um roteiro, apenas se encontram. Quando a intimidade se faz como água que corre no rio, sem esforço. É o presente que não se pede, só se ganha, e o embrulho não precisa de laço. Quando a vida nos convida pra dançar sem dar tempo de recusar o chamado. Às surpresas boas do caminho, só tenho a agradecer.

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