quarta-feira, 13 de abril de 2016

Desse mar que confundo a cor
Ora azul, ora verde
Só sei o nome e a força que tem.
Do medo que me da entrar
De não saber nadar
E nado, e nada
Não saio do lugar se não for a onda
Que me arrasta e me sacode
Bem ela queira brincar comigo.
Do mar sei ver a beleza
E a leveza que dá
De molhar os pés,
Sair parecendo que tomei banho de água benta
Dessa que não tem padre que faça
Mas que só Deus fabrica
E achar um privilégio que tenho visão
E os outros sentidos
Pra sentir tamanha beleza e amor
Tudo dentro de um mar só
Que é o mar de um monte de gente.


Tamires Correia

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por comentar no blog sentimento liquido, volte sempre!