segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Para o "Amor Líquido" um "Comentário Sólido".



"... (...). Assim, não se pode aprender a amar,
tal como não se pode aprender a morrer." (trecho do livro - "Amor Líquido" de Zygmunt Bauman)


É fato. Diferente do que os poetas falam, o amor não acontece de repente. O amor é luta, é labutar com a própria alma, é não compreender o invisível e ainda assim querê-lo. A vida não é um conto de fadas e amor não se acha nem em príncipes nem em sapos, acha-se o amor em seres VIVOS.

O governo e muito menos os estudiosos conseguirão explicar (uma explicação óbvia de..) como acontece essa história de amor. Conseguirão explicar o que certas substâncias químicas podem causar ao corpo - como sendo estimulantes - mas não o que pode realmente "dar" amor, pro amor não há medicamento nem bula.

Já a morte, diferente do amor, pode-se aprender sim. Como? Doses cavalares de amor matam, e aos poucos. Como se aprende a jogar xadrez também se morre. Aprende-se a morrer como se aprende a matar. Com crueldade, aos pouquinhos, para assistir ao sofrimento, ou mesmo com rapidez, para livrar-se do sofrimento - para não hesitar se se deve ou não matar/morrer.
A morte é simples, o amor não. Com o amor caí-se em desespero e fica sequelas, com a morte o sentimento passa e as lembranças viram esquecimento.

Amor é a-MOR-te. E a morte é o avesso da vida.  (Tamires José Correia)

Um comentário:

  1. ta liiindo! teu blog, tu é toda chic ne? só tu mesmo! amo voce :*
    amanda

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